Existem manuais melhores
Quando sugeri ao Papai Noel que me presenteasse com o livro “50 Tons de Cinza”, pensei que fosse ler algo transgressor, excitante e inovador.
Aff, nunca li nada de
tanto mau gosto.
Sem história, sem sentido
e principalmente: nada excitante.
A cada página que lia,
mais a decepção aumentava.
Nunca confiei em Best
sellers, afinal só pode ser de massa se for nivelado por baixo e com um tremendo
esquema empresarial por cima.
Dito e feito.
“Julia e Sabrina”,
aquelas revistinhas de banca me excitavam muito mais. Tinha um romance gostoso,
uma delicadeza que nós mulheres gostamos e exigimos. Não que nós mulheres não
gostemos de uma pegada mais forte. Mas, dai a se submeter a um homem mal
resolvido, com problemas de infância e que julga a mulher como simples objeto
de desejo, por favor.
Complexo de Édipo?
Não me arrisco a ler as
outras duas obras, afinal é uma trilogia.
E a trilogia pode ser duas
coisas: primeiro, e mais básica, ganhar dinheiro. A segunda pode ser mesmo uma
continuidade sincera de coisas que ficaram pra traz. O que não acredito.
A impressão que me deu
lendo o livro é que a autora assistiu muitas vezes ao filme ”9 ½ semanas de amor”.
Aquela coisa yuppie que seduzia a mulher comportadinha e a transformava em um
objeto de prazer.
#Ficaadica: não sigam
livros, encontrem vocês mesmas, junto com quem quiserem a melhor forma de
sentir prazer. Afinal, cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é.