sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

50 Tons de cinza


Existem manuais melhores

 Quando sugeri ao Papai Noel que me presenteasse com o livro “50 Tons de Cinza”, pensei que fosse ler algo transgressor, excitante e inovador.
Aff, nunca li nada de tanto mau gosto.
Sem história, sem sentido e principalmente: nada excitante.
A cada página que lia, mais a decepção aumentava.
Nunca confiei em Best sellers, afinal só pode ser de massa se for nivelado por baixo e com um tremendo esquema empresarial por cima.
Dito e feito.
“Julia e Sabrina”, aquelas revistinhas de banca me excitavam muito mais. Tinha um romance gostoso, uma delicadeza que nós mulheres gostamos e exigimos. Não que nós mulheres não gostemos de uma pegada mais forte. Mas, dai a se submeter a um homem mal resolvido, com problemas de infância e que julga a mulher como simples objeto de desejo, por favor.
Complexo de Édipo?
Não me arrisco a ler as outras duas obras, afinal é uma trilogia.
E a trilogia pode ser duas coisas: primeiro, e mais básica, ganhar dinheiro. A segunda pode ser mesmo uma continuidade sincera de coisas que ficaram pra traz. O que não acredito.
A impressão que me deu lendo o livro é que a autora assistiu muitas vezes ao filme ”9 ½ semanas de amor”. Aquela coisa yuppie que seduzia a mulher comportadinha e a transformava em um objeto de prazer.

#Ficaadica: não sigam livros, encontrem vocês mesmas, junto com quem quiserem a melhor forma de sentir prazer. Afinal, cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é.