terça-feira, 27 de agosto de 2013

Coisas que só as mulheres entendem

Facebook é mesmo tudo de bom. Reencontramos velhos amigos e conhecemos pessoas incríveis. Lemos muitas abobrinhas mas também encontramos coisas bem legais. leio tudo, nada passa batido. E foi através destas minhas leituras que encontrei esta crônica massa da minha amiga, nem tão virtual,  que mora aqui na minha cidade. Ela me autorizar aqui no blog e imagino que muitas de vocês irão se identificar com a Ana Paula.


SOMENTE DE REGATA E CALCINHA

Saí do trabalho apressada. Cheguei em casa correndo. Passei antes na pequena mercearia da esquina. Comprei algumas batatas para fazer com carne cozida.
Tirei a blusa do trabalho e vesti uma regata confortável. Mantive o jeans. O dia estava frio e ele não era mais tão novo. Poderia, então, ser usado também durante a arrumação da casa.
Iniciei o almoço. Enfiei a carne temperada de véspera na panela de pressão para apressar o cozimento. Enquanto isto iniciei o preparo das batatas em outra panela. Reservei tomate picado e cebola para acrescentar à carne, juntamente com as batatas.
Quando estava lavando o arroz, Patrícia entrou na cozinha. Pensei: 
__ Lá vem interrogatório. __ Dito e feito. Na verdade ela não fez simplesmente uma pergunta: 
__ Você está fazendo carne moída de novo? __ Criticou, fazendo referência ao dia anterior, quando preferiu trocar a carne por um ovo. Irritada, respondi:
__ Não senhora. É carne cozida. __ E antes mesmo que eu iniciasse meu rosário de explicações sobre a necessidade de evitar frituras e bifes, ela falou:
__ Oba! Carne cozida?
__ Sim, filhinha! Igual à carne que a vovó Helena faz. Você gosta? __ Perguntei admirada e me sentindo ignorante quanto ao gosto alimentar dela.
__ Gosto mãe. Aprendi a gostar. __ Ela respondeu ao mesmo tempo em que balançava os braços de um lado pro outro.
__ Ah! Bom! __ Afinal eu não estava tão desinformada assim. __ Aprendeu a gostar. Ainda bem. __ Pensei em voz alta.
Ela retornou à sala. Avisei que não demoraria muito. Pensei na reclamação que viria de Marina, mas já estava preparada. Diria apenas: 
__ Vai comer o que tem. Se não quiser, fique com fome, mas não pense que eu arrumarei algum lanche antes de 15 horas. Não precisa nem pedir pra eu ir à padaria comprar qualquer coisa, pois eu não vou. 
Marina não apareceu. Senti um grande alívio quando terminei de fazer o almoço e soube que ela estava dormindo. A reclamação viria mais tarde e enquanto isto, eu poderia almoçar em paz junto com Patrícia.
Patrícia repetiu a carne cozida. Terminamos o almoço.
__ Quando esta menina passou a gostar de carne cozida que eu não me lembro? __ Pensei admirada.
Lavei os pratos, copos e talheres. Coloquei pra escorrer. Escorredor é tudo de bom: adia por um tempo, a chatice de guardar as vasilhas. Mantive as panelas no fogão pra esquentar o almoço, quando Marina acordasse.
Terminei a primeira parte da arrumação da cozinha. A parte chata faria somente à noite, depois de tudo terminado.
Fui pra fora da casa concluir o serviço que havia começado na véspera. Lavei todo o quintal com a ajuda de dois baldes. Minha casa é enorme: lote padrão de 360 m² com praticamente toda a área construída, exceto um pequeno espaço de 4 por 2 metros de terra, mais ou menos,que seria futuramente um jardim. 
Jogar água, ensaboar e enxaguar um quintal como o meu, já valem por dois dias de trabalho. Antes disto, lavei a casa da cachorra. Joguei desinfetante e sequei o chão com o pano reservado pra isto. Recoloquei o tapete. Ordenei, com expressão de vingança, que ela entrasse na própria casa. Ficaria ali dentro até sábado à noite. Castigo pela bagunça de fezes e urina que promoveu no quintal inteiro. Não pude evitar um sorrisinho de vitória quando ela, humilde, com o rabinho entre as pernas, passou por mim e entrou na casinha. Fechei o portão e lavei o quintal. Durante o trabalho, puxei várias vezes meu jeans até a cintura. 
__Engraçado, o jeans não me incomodou de manhã na escola! Estava até apertadinho... Calça mais chata! __ Pensei, no momento em que a arrumava pela milésima vez.
Depois da arrumação do lado de fora, passei pano de chão em quase todos os cômodos. Como eu já tinha varrido a casa no dia anterior bastou passar o pano duas vezes em cada parte. Lembrei que essa é a forma correta de prevenir alergias a poeiras domésticas. Conversa de alergista. Apesar de achar essa solução porca demais, fiz o trabalho com a consciência tranquila. 
E passei pano sem parar. Quarto, que foi um dia de casal, valendo por dois de tão grande; mais dois quartos de solteiros, um pequeno quartinho de passar roupas e uma sala enorme para dois ambientes. Em seguida, lavei a copa, a cozinha e a pequena área de lavanderia. Deixaria a poeira dos móveis pra remover no dia seguinte. O trabalho com as vasilhas seria adiado também.
Eu estava exausta. Não havia lanchado. Aceitei sem discutir o fato de Marina não ter almoçado. Será que o motivo foi a carne? Dei de ombros. Eu não saberia também dizer o que Patrícia e Marina comeram durante a tarde.
Bastante cansada, lavei os fundos das gaiolas dos passarinhos. Troquei a água e o alpiste. Já eram 19 horas quando eu amarrei as bocas dos sacos de lixo para levá-los até a rua. O lixeiro passaria no sábado de manhã. Colocando na rua à noite, eu não precisaria levantar cedo no dia seguinte.
Enquanto fechava o lixo, constatei o que pra mim não passava de um mito: trabalho doméstico queima mesmo calorias. Distraída e cansada, amarrando os plásticos, fui dar pelo meu jeans, quando ele já estava caído até metade das minhas coxas. 
Eu ali no frio. Somente de regata, calcinha e jeans descendo pelas pernas abaixo. 
Concluí que estava mais magra de tanto faxinar minha casa. Mas infelizmente, com a mesma gordurinha localizada na cintura. 

Ana Paula Costa
Contagem, 24 de agosto de 2013.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Salto Alto

Salto Alto, tem que saber usar!

 A maioria das mulheres pensam que ficarão mais bonitas de salto alto. Imaginam também que ficarão mais sexy e portanto atrairão e terão aos seus pés tudo e todos! Me lembrando aqui de uma amiga que enquanto foi prefeita aqui da cidade onde moro, foi em um bairro da periferia inaugurar obras de saneamento e asfalto em algumas ruas antes de terra. Sabe o que as mulheres falavam? Graças a Deus agora podemos andar de salto. São as mulheres se sentindo mais poderosas em cima dos saltos, questão de identidade feminina.
Mas não há nada pior que uma mulher tentando se equilibrar em cima de sapatos. Ela precisa antes de tudo ter um andar felino e não trôpego!
Um belo par de sapatos pode transformar o seu look assim como não saber andar em cima de sapatos de salto alto pode destruir o seu look.

#Ficaadica


quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Sempre bela

      

Nós mulheres depois dos 40 temos a preocupação de estarmos sempre belas. Para isto lançamos mão de produtos caros e tratamentos inovadores, quando na verdade o segredo está dentro de nós mesmas.              


  • Ser cheirosa.
  • Sorrir.
  • Ser indulgente.
  • Ser descontraída e esquecer a idade.
  • Ser mais simpática e mais tranquila.
  • Ser menos egoísta.
  • Estar apaixonada por um homem, um projeto, uma casa. Isto tem efeito de lifting.
  • Só fazer o que tem a ver com a gente. A perfeita atitude Zen.
  • Aceitar que existem dias ruins. E aproveitar os dias bons!

          By Ines de La Fressange


         #Ficaadica